20 de setembro de 2009

A RCC: DESOBEDIÊNCIA AO MAGISTÉRIO DA IGREJA

Salve Maria!

A História da Renovação Carismática cita como documentos precursores de sua origem duas encíclicas do Papa Leão XIII, reinante de 1878 a 1903: PROVIDA MATRIS CARITATE e DIVINUM ILLUD MUNUS, sendo a última encontrada em espanhol no site da Santa Sé, e recentemente traduzida e postada neste blog.

Analisando a História da RCC com esta última encíclica, seria possível afirmar que a RCC nasceu realmente no Catolicismo, ou foi realmente um movimento nascido do Protestantismo e que infiltrou-se na Igreja no pós-Concílio Vaticano II?

Infelizmente não consegui ter acesso à encíclica PROVIDA MATRIS CARITATE. Então, analisemos a RCC à luz da DIVINUM ILLUD MUNUS.

Assim nos conta “A Origem da RCC”, encontrado no site da Comunidade Shalom:

“em 1º de Janeiro de 1901, primeiro dia do século vinte, (Leão XIII) invocou o Espírito Santo e cantou ele mesmo o hino "veni, Creator Spiritus" em nome da Igreja. Mas, apesar da fraca resposta dos católicos ao chamado do papa Leão XIII, pessoas de outras denominações se puseram em oração ao Espírito Santo e receberam manifestações impressionantes dos dons e poder do Espírito Santo, até que nos meados da década de 1960 também a Igreja Católica começou a experimentar a Graça da Renovação Carismática.”

Porém, recomendou Leão XIII:

“Qual seja a maneira conveniente para invocá-lo, aprendamo-la da Igreja, que suplicante se volve ao mesmo Espírito Santo e o chama com os nomes mais doces de pai dos pobres, doador dos dons, luz dos corações, consolador benéfico, hóspede da alma, aura de refrigério;”

Aqui observamos que a maneira conveniente de invocar o Espírito Santo é a ensinada pela Igreja. Estariam então estas ‘pessoas de outras denominações’ invocando o mesmo Espírito Santo? Eis um relato de um dos líderes contemporâneos da RCC, em seus primórdios:

“"Nos inícios da década de 60, uma onda de entusiasmo pelas vigílias de leitura da Bíblia e encontros de oração atravessou o país (EUA). Em Notre Dame (Universidade em South Bend, Indiana), notadamente nos anos de 1963/1964. Reuniões importantes eram realizadas, semanalmente, por um grupo de estudantes, muitos dos quais vieram a ter importante atuação no movimento pentecostal. Essas primeiras reuniões consistiam em leitura da Bíblia, preces de improviso, canto e discussão. Todavia, as orações eram menos espontâneas e a discussão era mais livre e mais humanística do que as das reuniões pentecostais anteriores.”

Vemos que as primeiras reuniões em muito já se assemelhavam às práticas pentecostais protestantes: leitura da Bíblia, preces de improviso… Indo ao contrário do que o mesmo Leão XIII havia exortado aos fiéis. Já vemos aí a influência do movimento pentecostal protestante nas práticas nada católicas da Renovação Carismática.

A Renovação Carismática nasceu do Protestantismo, e de uma desobediência expressa a um documento do Magistério da Igreja. Mais um motivo para um católico apartar-se de qualquer associação vinculada a este movimento.

Pax Christi!!!

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