4 de julho de 2007

A MISSA DE SEMPRE... PARA SEMPRE (5)

Salve Maria!

O Motu Próprio que 'facilita' o uso do Missal Romano de 1962 (Rito Tridentino) já tem nome. É o que nos informa o Catholic World News (tradução do inglês por Jorge Luis):

Título para motu proprio: Summorum Pontificum*

Vatican, Jul. 4, 2007 (CWNews.com) - Um documento papal alargando o uso do Missal Romano de 1962 será publicado em 7 de julho, diz a agência Romana de notícia I-Media, confirmando relatos que circulavam desde junho.

O Motu Próprio se intitulará Summorum Pontificum, acrescenta a I-Media. O título do documento papal não havia sido mencionado pela mídia, apesar de relatos de sua existência e intensa especulação sobre o seu conteúdo.

A agência alemã Kath.net publicou em 27 de junho que o documento do Papa Bento XVI será publicado num sábado, dia 7 de julho. O relato da Kath.net surgiu depois de uma reunião especial no Vaticano onde um pequeno grupo de prelados foi instruído sobre o conteúdo do Motu Próprio. O escritório de imprensa do Vaticano confirmou mais tarde que a reunião tinha ocorrido, mas não publicou a data oficial para a publicação do documento.

O Motu Próprio é descrito como um documento de 3 páginas. Será publicado conjuntamente com uma carta explanatória em que o Papa expõe suas razões para incentivar o uso da liturgia pré-conciliar como uma forma "extraordinária" do rito Latino.

*Texto original: "Title for motu proprio: Summorum Pontificum', publicado em http://www.cwnews.com/news/viewstory.cfm?recnum=52169

Alguns comentários:

Bem, nunca os informes sobre a 'liberalização' do Rito Tridentino foram tão fortes como nestas últimas semanas. E, proporcionalmente, as reações a este fato.

A despeito da opinião de alguns, que criticam os 'gurus' tradicionalistas sem se darem conta de que eles também agem como 'gurus', percebe-se uma certa 'apreensão' da ala, digamos, "leg-trad" (legalistas-tradicionalistas - aproveitando a criatividade de um outro, que criou a expressão "rad-trad" = radicais tradicionalistas), sedentos pela defesa incondicional do pastoral Concílio Vaticano II, usando artigos do CDC-1983. A cegueira é tanta que eles não se dão conta de desconfiar que, obviamente, o CDC foi elaborado DEPOIS do Concílio. Ou seja, ele foi feito para defender o Concílio. Por que eles não usam o antigo CDC-1917 para embasar a defesa do Vaticano II, visto que era ele o Código em vigor quando da realização deste (1962-1965)? Primeiro o ato, depois a lei que 'legitima' o ato... mas não é o contrário? Com a palavra, os 'dotôs' da vida...

Pax Christi!

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