Salve Maria!!!
Com a promulgação do Motu Próprio 'SUMMORUM PONTIFICUM', os defensores do Vaticano II mostram suas 'garras'...
São muitos, desde o clero até leigos, que, 'em defesa das aberturas propostas pelo Concílio (1962-1965), resolveram se rebelar contra o Papa.
Poderíamos fazer aqui um paralelo à resistência feita por Dom Lefebvre, na Europa, e por Dom Castro-Mayer e os padres de Campos, aqui no Brasil. Com a diferença de que estes insígnes bispos lutaram pela doutrina Católica ensinada desde os tempos apostólicos, o Magistério perene da Igreja e o ensino dos Papas contra o Liberalismo e o Modernismo.
Podemos aqui citar alguns nomes destes clérigos que resolveram resistir ao Motu Próprio:
- Mons. Raffaele Norgaro, bispo de Caserta (Itália):
"A missa em Latim é uma distorção do fato religioso. Nem mesmo professores universitários que ensinam latim rezam em latim. Este não é um instrumento apropriado para estabelecer uma verdadeira relação com Deus. Ajudar as pessoas a rezar é um esforço honrável. É isso que eu tentei fazer ao permitir o uso da Tenda de Abraão aos muçulmanos e a capela próxima a Catedral para ser usada pelo Ortodoxos."
“Mas assaltar os fiéis com imagens sagradas, coreografias teatrais e embelezamentos estéticos fazem o oposto. Aos fiéis deve ser oferecido algo válido e educacional, não uma ocasião de desorientação. Em resumo, resmungar orações em Latim não serve para nada”.
“A autoridade pela exatidão teológica, litúrgica e moral da diocese é o bispo, mesmo se o Papa decretou abertura em favor de outros ritos. Eu sou o único bispo em Campânia que declarou controlar a aplicação do decreto Papal”.
“Além disso, a requisição de 30-40 pessoas não é suficiente para a celebração da missa tradicional. O pároco é obrigado a reportar isso ao bispos. E eu nunca fui informado”.
“(Celebrar a missa tradicional) é como assistir uma estátua passando em procissão e simplesmente admirar sua beleza artística. Não se pode dizer que isso é um ato de fé ou uma ocasião para inspirar espiritualidade. É o que ocorre se comunicarmos em uma língua que ninguém conhece, ninguém usa e ninguém entende. A prática não tem nada a ver com fé e alguém deve falar sobre o que o pensamento comum entende sobre isso.”
- Dom José da Cruz Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa:
Em sua carta aos sacerdotes lisboetas (http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=50703&seccaoid=9&tipoid=11), dentre outras coisas, determina:
- Os nossos templos estão orientados para a celebração da Missa segundo o Missal de Paulo VI. Fica proibida qualquer tentativa de alterações dos espaços, sobretudo do altar e do presbitério, por causa da possibilidade de celebrar o ritual de 1962, que aliás já previa a celebração “versus populum”... além de proibir tal celebração aos domingos."
Aqui no Brasil, alguns prelados já se manifestaram resistentemente à aplicação do Motu Próprio, em matéria já publicada neste blog.
Mas, para profunda alegria nossa, em muitas paróquias já temos sacerdotes oferecendo o Santo Sacrifício da Missa no Rito Tridentino, inclusive no Mosteiro de São Bento em São Paulo, conforme noticiado no site da Associação Cultural Montfort. E também há de se louvar a iniciativa de muitos bispos, tanto no Brasil como em outros países, que atendendo solicitamente ao Santo Padre, facilitam e viabilizam aos seus fiéis este Rito, nas palavras de Bento XVI, "que NUNCA foi ab-rogado".
A Missa é um pequeno passo... os 'lobos' sabem muito bem disso.
LEX ORANDI, LEX CREDENTI !!!
Viva a Igreja!!!
Viva o Papa!!!
INTROIBO AD ALTARE DEI...
AD DEUM QUI LAETIFICAT JUVENTUTEM MEAM!
Pax sit semper vobis!